> Notícias da TV, por MARCOS SILVÉRIO <
Rodrigo Santoro declara seu amor pelo Rio
O ator Rodrigo Santoro, nascido em Petrópolis, está participando do filme “Rio”, produzido por Carlos Saldanha.
O ator disse ter ficado muito feliz por ser o dublador do ornitólogo responsável pela vinda da última espécie de arara azul para o Brasil. A primeira vez em que ele me falou do filme foi num aeroporto. Carlos é carioca e o filme é sua declaração de amor à cidade. Eu também amo isso aqui. Praia, sol, surfe, belas mulheres, é a minha casa, mesmo que meu sotaque não seja o do carioca típico", comentou.
Santoro também está participando como ator e produtor do filme “Heleno”, que abordará a vida do jogador de futebol Heleno de Freitas. Suas experiências como dublador também vem de longe. O ator já dublou "Stuart Little", porém esta é a primeira vez que sua voz serve para as falas em português e em inglês.
Fonte: Na Telinha
Record comemora audiência consolidada de “Rebelde”
Os executivos da Record ligados ao projeto “Rebelde” comemoram os números dos primeiros capítulos da novela e o aumento de acessos no portal da emissora. A trama desenvolvida para o público jovem tem mantido aqui em São Paulo a média de 10 pontos, um a mais do que a estreia. A estabilidade nessa fase inicial é algo raro em dramaturgia uma vez que, tradicionalmente, novelas perdem audiência nos capítulos das primeiras semanas. Quando uma trama estreia, os programadores das emissoras de TV já sabem que nos primeiros 20 dias muitas oscilações acontecerão e que a média cairá porque o público precisa se acostumar com a novidade. Até o momento, “Rebelde” tem se mostrado eficiente na faixa das 19h para os planos da Record e não é prudente exigir da equipe um pouco mais nesta fase da novela. Quem acompanha a versão brasileira da história mexicana já percebeu que a ampliação de temas agradou ao público e que os protagonistas seguram seus papéis, criando uma identificação com quem está em casa.
Uma das estratégias da direção para chamar público para “Rebelde” é investir nos romances e em cenas externas onde é possível exibir os corpos dos atores. E parece que funcionou.
Fonte: Parabólica
SBT reapresentará compacto "Amor e Revolução"
Nesta sexta (8), o SBT enviou comunicado à imprensa informando que, "devido a muitos pedidos através da Central de Atendimento", a emissora reapresentará os primeiros capítulos da novela "Amor e Revolução" neste sábado (9).
Até então, a trama não seria exibida aos sábados.
Confira como ficará a programação
20h30 - Supernanny
21h30 - Aventura Selvagem
22h30 - Amor e Revolução - compacto dos primeiros capítulos
23h45 - Cine Belas-Artes - "O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford"
Fonte: Na Telinha
Ex-morador de rua resolve processar a Record
O ex-morador de rua Julio César Lourenço da Silva, o Piu Piu, que foi beneficiado com uma casa no “Programa do Gugu”, entrou com um processo contra a Rede Record, segundo a coluna Outro Canal.
Segundo o advogado de Piu Piu, José Maria Lopes, foi deixado à disposição da emissora a imagem de Julio e o rapaz inclusive participou de diversos programas do apresentador, porém não ganhou nada por isso.
"A Record declarou à Receita Federal que pagou cerca de R$ 1,3 milhão para o Piu Piu e reteve R$ 310 mil de Imposto de Renda na fonte. Ele não recebeu esse dinheiro", comentou o advogado.
O processo está na vara do trabalho, sendo alegado que existe vínculo empregatício com a Record. O pedido de indenização é de R$ 7 milhões.
A emissora se manifestou dizendo que a doação da casa foi uma ação social em favor do ex-morador de rua e que não havia nenhum contrato com o rapaz. Além disso, a assessoria da Record alegou que houve dedução na Receita Federal sim, mas não de R$ 1,3 milhão.
Fonte: Na Telinha
"Araguaia" chega ao fim e não surpreende na audiência
No início da noite desta sexta (8), foi ao ar na Globo o último capítulo de "Araguaia".
O desfecho da trama de Walther Negrão registrou média prévia de 26 pontos e pico de 31 na Grande SP. No horário, a Record ficou em segundo com 8 pontos, a Band em terceiro com 5,5 e o SBT em quarto com 3 pontos.
O capítulo de hoje de "Araguaia" mostrou o vilão Max (Lima Duarte) despencando de um precipício.
Solano (Murilo Rosa) e Estela (Cleo Pires) ficam juntos e conseguem desfazer a maldição karuê, criando seu filho na estância. Também houve juras de amor eterno, muito romance e uma passagem de tempo, onde mostrou o adestrador presenteando seu herdeiro com o talismã protetor.
Já Manuela (Milena Toscano) terminou a novela com Rudy (Henri Casteli). Ela também tecebeu um convite para ser madrinha do filho de Solano, seu grande amor perdido.
O último capítulo de "Araguaia" não superou as expectativas da Globo no quesito audiência. "Escrito nas Estrelas", sua antecessora, registrou em seu último dia 33 pontos de média e pico de 40. Esta foi a maior audiência na faixa das seis dos últimos três anos.
A novela de Walther Negrão fecha com média geral de 22 pontos no Ibope.
Fonte: Na Telinha
Paulo José entra em "Morde & Assopra"
Na tarde desta sexta-feira (8), Paulo José foi ao Projac, no zona oeste do Rio, gravar cenas de Plínio, seu personagem em "Morde & Assopra". Na trama, ele é irmão do prefeito Isaías (Ary Fontoura), que, sem ter para onde ir, aceita morar de favor na casa do parente, em Preciosa. Depois da gravação, Paulo José foi aplaudido pelos colegas de elenco.
Quem não fica feliz com a história é Minerva (Elizabeth Savalla). Nos bastidores, Savalla disse que a presença do ator no set é uma honra: "Nunca trabalhei com o Paulo. Ele é um ídolo para mim, um representante de uma geração".
Nos últimos anos, Paulo se dedicou mais ao teatro e ao cinema e agora vai poder matar a saudade do trabalho na televisão. "Já estava com saudades de atuar em uma novela. Estava sentindo falta desse cotidiano", contou ele aos amigos, após a gravação.
Fonte: UOL TV
Raul Gil não teme concorrência com Xuxa
O “TV Xuxa” volta hoje na Globo, entre o “Estrelas”, da Angélica, e o “Caldeirão”, do Luciano Huck. Depois de reclamar do horário das manhãs, Xuxa tem agora, como se argumenta, a chance de alcançar melhores resultados. Na teoria é isso. Resta saber como será na prática.
O confronto com a “rainha dos baixinhos”, em outros tempos, botava medo na concorrência. Se evitava bater de frente. Hoje não é mais assim, pelo menos na opinião do Raul Gil, um dos seus adversários a partir de agora - “sou amigo da Xuxa, torço por ela, mas não estou preocupado. Que venha a Xuxa!”.
Raul Gil, nesta sua volta ao SBT, tem conquistado bons índices de audiência, e entende que a regularidade na apresentação e a fidelidade na exibição contribuíram para rapidamente consolidar o seu programa. O grande problema, ainda segundo o Raul, são as novelas da Globo, que continuam impiedosamente tomando pontos de todo mundo. Inclusive dele.
Fonte: Flávio Ricco
Beatriz Segall fala da vilã de "Lara com Z"
Aos 84 anos, Beatriz Segall volta à TV como a autoritária Maria Beatriz na minissérie "Lara com Z", que estreia hoje. A personagem será uma pedra no sapato de Bárbara (Monique Alfradique), neta de Lara (Susana Vieira). A nova megera, que não concorda com a relação da jovem com seu neto, Oliver (Augusto Zacchi), surge quando a reprise de "Vale tudo" no Canal Viva faz o público delirar com as maldades de Odete Roitman, apontada como a maior vilã da história da teledramaturgia.
— Maria Beatriz quer mandar em todo mundo, manda nos netos. É igualzinha a mim (risos). Mas não se assemelha em nada a Odete, pelo amor de Deus! Odete era maligna, falava coisas que não poderia se dizer hoje — afirma a atriz.
O último trabalho dela na TV foi "Bicho do mato" (2006), na Record. A volta à Globo foi um convite do diretor Wolf Maya:
— Estava precisando fazer um pouquinho de TV, e ele foi de uma gentileza, insistiu muito.
Além da minissérie, ela está em cartaz com a peça "Conversando com mamãe", no Fashion Mall. No espetáculo, Beatriz é uma doce senhora, que briga com a nora pela companhia do filho.
— Na televisão, você não escolhe, é escolhida. Mas faço teatro, que é do que mais gosto — diz a veterana.
A atriz não assiste novelas. Por isso, não consegue eleger quem melhor fez maldades na TV depois dela:
— Assisto mais a telejornais. Mas deve ter aparecido uma boa vilã. Não é tão difícil assim fazer uma Odete Roitman.
Fonte: Jornal Extra
Fernando Gabeira "de Frente com Gabi"
No “De Frente Com Gabi” deste domingo (10), Marília Gabriela recebe Fernando Gabeira, jornalista e quatro vezes deputado federal. Participante ativo do movimento estudantil, Gabeira – que ficou exilado por dez anos após o sequestro do embaixador americano Charles Elbrick – conta detalhes de sua prisão e de seu envolvimento com a luta armada. “Eu não fui torturado classicamente. Levei alguns choques elétricos”, afirma ele, relembrando sua temporada no exílio: “Eu fiz limpeza, fui maquinista de metrô e cortador de grama”.
Gabeira fala ainda sobre a velhice e diz que as pessoas tendem a ficar mais transparentes quando velhas. “Não tenho nenhum recurso para mascarar a velhice”, declara.
Fonte: UOL
Marcos Breda fala de "Amor e Revolução"
Até com um personagem pesado e dramático é possível se divertir. Pelo menos, para Marcos Breda é assim. Na pele de Carlo, em "Amor e Revolução", do SBT, ele interpreta um militante de esquerda que é sequestrado e torturado até a morte por militares, na época da ditadura estabelecida em 1964. Apesar da temática e das cenas tensas e sangrentas que protagoniza, o ator costumava alternar momentos de total concentração com brincadeiras durante as gravações dos oito capítulos em que participa. Afinal, contracenar com amigos, como Fábio Villa Verde e Jayme Periard, deixa o clima bem mais leve nos bastidores. "Na hora de gravar, era todo mundo sério: muito sangue, dor, sofrimento, lágrimas. Quando cortava, um olhava para a cara do outro e dava risada", revela. A descontração não significa falta de comprometimento. Pelo contrário. "As pessoas confundem seriedade com sisudez. Você não precisa estar com uma cara amarrada para fazer uma coisa séria", explica. "Você pode estar bem sério e se divertindo para caramba. Diversão ajuda a trabalhar", completa.
Por pouco, Marcos não faz um personagem do início ao fim da trama. Mas quando surgiu o convite, o ator teve de recusar o papel maior. Isso porque já estava comprometido com as duas sequências do filme "Os Senhores da Guerra", de Tabajara Ruas, cujas filmagens começariam ao mesmo tempo em que parte das gravações do folhetim de Tiago Santiago. "Não tinha como conciliar com a novela porque é um ritmo muito intenso. Então, o autor e o diretor sugeriram esse outro papel. Deu tudo certo", constata. Apesar de pequeno, o personagem é intenso e ainda trouxe à tona recordações em Marcos. Ele era muito novo na época do Golpe de 64 – tinha um pouco menos de quatro anos –, mas lembra que seu pai, que era sargento da Aeronáutica, passou um bom período longe de casa. "A imagem que guardo é de um medo no ar. Lembro da ausência do meu pai e da minha mãe chorosa, preocupada com a situação", revela. No auge da ditadura, um pouco mais velho, Marcos cantava canções ufanistas na escola, enquanto pessoas eram torturadas nos porões da ditadura. "O país ia sendo silenciosamente massacrado. Era um pano de fundo meio distante para uma geração que cresceu alienada. A gente nem tinha noção dos horrores que eram cometidos", avalia.
Na pele de um preso político que é duramente torturado, você protagoniza cenas fortes. Fez alguma preparação específica para isso?
As cenas de tortura são "barra pesada", com muito sangue, choque. Por mais que você faça tudo tecnicamente, sempre se machuca um pouco, mas isso faz parte do jogo. Como eu só apanho, não tive de fazer grandes preparações em manuseio de arma, por exemplo. Mas sempre privilegiei, na minha formação como ator, a preparação corporal. Fiz 20 anos de capoeira, lutei judô, caratê, jiu-jítsu, faço alongamento, ioga. É uma coisa que venho trabalhando a vida toda.
A caracterização ajuda você nesse processo de entender o personagem?
Ajuda, mas é um acessório. Acredito que, mais do que qualquer coisa, o importante é a preparação interna do ator. Não é cabelo, não é roupa, não é maquiagem. Esses artifícios ajudam, mas o principal trabalho é de dentro para fora. A caracterização é importante, mas vem depois do processo do ator, que é ler aquele texto, entender de onde vem e para onde vai o personagem.
Você tem 30 anos de profissão e já trabalhou em todas as emissoras de TV. Que personagem elege como o mais marcante de sua carreira?
Um dos personagens mais legais que já fiz pouca gente viu, porque era em uma novela da Band: "Paixões Proibidas". Eu fazia um "serial killer" de época. Era muito bom trabalhar com esse tipo de universo que, apesar de macabro e terrível, é fascinante. Os monstros são personagens muito ricos para um ator.
Fonte: UOL TV
Amandha Lee engorda 15 quilos para "Vidas em Jogo"
Quando começou a frequentar presídios femininos como laboratório para viver a presidiária homossexual Araci, em “Insensato Coração”, o que Cristiana Oliveira, de 47 anos, mais escutou foi que deveria “encorpar”. “A senhora precisa tomar corpo, ficar forte. As presas que conheci só me diziam isso. Elas foram as que mais me estimularam a ficar gorda”, conta a atriz, que encarou o desafio e engordou 15 quilos ao longo de seis meses. Seu peso pulou de 61 para 76 quilos.
Obesa na adolescência – quando chegou a pesar 105 quilos –, Cristiana teve de superar o trauma do passado para incorporar a bronca detenta. “Há dois anos, me perguntaram se engordaria para um papel e disse que achava que não conseguiria porque como passei por um grande sofrimento na adolescência, tinha um certo trauma. Sempre fui uma ‘obesa magra’. Se eu levar uma vida normal, comer normalmente, fico obesa, porque meu metabolismo é extremamente lento. Mas quando recebi o convite do Gilberto [Braga, autor], fiquei maravilhada. Fui fazer a pesquisa de campo e aí tomei coragem”, lembra.
Mas não foi apenas a mudança corporal que ajudou Cristiana a criar a detenta barra-pesada. “Não adiantaria nada eu ter só engordado para fazer a Araci. É um conjunto de coisas”, defende ela, contando que engordou de forma saudável. “Cuido muito da minha saúde. Malho duas horas por dia. Não faço tanto exercício aeróbico, faço mais peso. E como mais carboidrato do que o normal. A novela terminando eu vou emagrecer”, planeja a atriz, que já emagreceu quatro quilos desde que começou a gravar a novela das nove da Globo.
Assim como Cristiana, Amandha Lee, de 32 anos – que vai voltar às novelas como a cozinheira Margarida de “Vidas em Jogo”, próxima novela da Record – não reclamou ao saber que teria que engordar 15 quilos para interpretar a personagem. “É claro que mexe com a nossa vaidade. Mas é isso que admiro nos grandes atores: deixar a vaidade em segundo plano para dar vida aos personagens”, defende ela, admitindo que talvez não conseguisse enfrentar esse sacrifício se não tivesse o apoio da família e do marido, o jogador de vôlei Nalbert, com quem tem Rafaela, de 1 ano e cinco meses: “Acho que daria uma pirada ou ficaria depressiva”.
Magra desde jovem, Amandha conta que pulou do manequim 38 para o 44 em três meses. “Estava com 60 quilos e hoje estou com 75”, afirma ela, que engordou tão depressa através de uma dieta rica em carboidratos integrais e frutas gordurosas, como abacate, por exemplo. “Em janeiro, procurei um endocrinologista e a gente começou a fazer um trabalho para engordar com saúde. Até para depois eu poder emagrecer com saúde”, conta. A atriz diz que ficou um pouco receosa, já que acabara de amamentar, e ainda estava em um processo de adaptação hormonal. “Quando a gente para de amamentar, os hormônios demoram a voltar a ficar em harmonia. Ter que engordar nessa fase não era fácil”, conta.
Além de representar um desafio para a sua carreira, Amandha acredita que o sacrifício de engordar também vai servir para ajudar a população, que hoje sofre com a obesidade. “A personagem vai levantar uma questão que hoje está em alta. O índice de obesidade aumentou muito no Brasil. Seja por desleixo, questões hormonais, falta de tempo para se cuidar... Achei isso super interessante”, afirma.
Fonte: UOL TV
Autoras contam novidades de "Cordel Encantado"
Thelma Guedes e Duca Rachid são parceiras natas. Conseguem, simultaneamente, ter sintonia, a mesma visão estética das coisas, afinidades artísticas, ideológicas e existenciais, além de histórias de vida muito parecidas. Pensam um dia em apresentar novelas à emissora da Globo sozinhas, cada uma para seu lado, mas agora, dizem, “ainda não é o momento de pensar nisso”.
As autoras de “Cordel Encantado”, a nova novela das seis da Globo, parecem ter esta ideia bem fixada. E a rara tarefa de dividir um trabalho de criação artística parece que dará bons resultados pela terceira vez. Afinal, a nova trama de ambas é a terceira consecutiva que escrevem nesse horário, em dupla, em pouco mais de seis anos. “É um horário extremamente importante, porque a novela das seis toca no fundo das pessoas, cria empatia e usa elementos da cultura brasileira para se aproximar das pessoas”, explica Thelma Guedes.
Depois do remake de “O Profeta” e de “Cama de Gato”, as autoras da nova novela criaram um autêntico conto de fadas, descompromissado com a realidade brasileira, mas que lida com dois elementos míticos, o sertão e uma realeza atemporais.
A ideia de “Cordel Encantado” ficou na gaveta da Globo por pelo menos quatro anos, tempo suficiente para que a emissora se convencesse a retomar as produções de época num horário que já foi rotulado por esse gênero de folhetim. “Chegamos a fazer uma versão contemporânea, sem os cangaceiros, que era interessante também porque tinha os seus ganhos em termos de situações dramáticas”, adianta Duca Rachid. Apesar da longa espera, as autoras estão confiantes no sucesso e repercussão da nova trama. Em entrevista exclusiva, a parceria mais bem-sucedida dos últimos tempos da Globo fala de tudo isso e de um pouco mais.
Depois de “O Profeta” e de “Cama de Gato”, exibidas com sucesso e repercussão pela Globo, vocês voltam a trabalhar juntas em “Cordel Encantado”. Como está sendo pela terceira vez consecutiva repetir a parceria no horário das 18 horas?
Thelma: Muitos fatores permitem que nossa parceria seja tão boa, em tantos sentidos. Sei que é muito raro fazer bem e em paz um trabalho de criação artística em dupla. A primeira coisa que contribui pra isso é a sintonia. A nossa visão de mundo é parecida, a visão estética das duas é muito próxima. Não é fácil, mas eu me esforço muito pra não desrespeitar o espaço da Duca. Porque ela é uma grande amiga, antes de qualquer coisa. E eu quero preservar essa amizade. E é muito bom esse exercício de adestramento da vaidade... E assim, a dupla vai se criando, criando histórias bonitas, e se divertindo com isso! Trabalhar feliz é tudo!
Duca: Está sendo ótimo. A gente tem muitas afinidades artísticas, ideológicas, existenciais... Temos histórias de vida muito parecidas. Ideia e pensamentos semelhantes. A Thelma é uma pessoa de quem eu ficaria amiga, mesmo se não trabalhássemos juntas..
NT: Como nasceu a ideia de “Cordel Encantado”?
Duca: Cordel é um projeto bastante antigo. Estamos tentando emplacá-lo há pelo menos uns quatro anos. Ele foi apresentado à emissora ainda antes de Cama de Gato. A ideia agradou todo mundo, mas, na época, a TV Globo tinha decidido suspender por um tempo as novelas de época. Chegamos a fazer uma versão contemporânea, sem os cangaceiros. Era interessante também. Tinha os seus ganhos, em termos de situações dramáticas. Mas, de fato, a união desses dois universos, a corte europeia e o cangaço, era um apelo muito mais forte.Cordel é isso, uma fábula que reúne esses dois universos atemporais: a corte e o cangaço. São universos quem têm símbolos e rituais muito próprios. E que estão presentes na literatura de cordel, há muito tempo. Embora hoje em dia o cordel fale sobre qualquer assunto. Essa é uma novela que tem por objetivo levar o telespectador para um mundo de sonho e fantasia. Uma história de amor, temperada com muito humor e aventura.
Telma: A historia nasceu quando terminamos de escrever nossa primeira novela, o remake de O Profeta. Nós começamos a pensar, então, no que ofereceríamos à emissora. Inicialmente apresentamos três idéias: outro remake; uma novela de época e uma trama atual. Cordel era a ideia de época, que, como a Duca já disse, foi a que mais agradou. Mas naquele momento o objetivo da Globo era dar um tempo em tramas de época. Oferecemos a versão atual dela, mas todos diziam que não era tão encantadora quanto a versão original. Era melhor esperar um pouco, para levá-la ao ar mais tarde. Apresentamos então a sinopse de Cama de Gato, que acabou dando certo. Mas enquanto Cama de Gato nasceu de uma angústia existencial, de papos que Duca e eu tínhamos sobre a realidade dura de hoje, em que o individualismo impera sobre uma visão mais humanista e humanitária, acho que Cordel Encantado nasceu, por outro lado, da nossa alma de contadoras de história, do nosso amor pela ficção, pelo sonho, pela fantasia, pela literatura, enfim, pela arte, que é o que nos faz transcender à nossa condição de seres finitos e tão ínfimos
Em que se distingue “Cordel Encantado” das restantes tramas de época já apresentadas pela emissora?
Telma: Uma coisa que me parece ser uma característica bem particular dessa novela é que, mesmo sendo uma novela “de época”, ela não tem compromisso com a realidade histórica. Cordel Encantado lida com dois universos míticos: um sertão e uma realeza atemporais.
Com “Cordel Encantado”, Cauã Reymond e Bianca Bin assumem pela primeira vez o par protagonista. É um risco, para vocês, colocar nas mãos deles os papéis de Jesuino e de Açucena?
Telma: Não há risco nenhum! Só pelas chamadas é possível o público ver que eles estão maravilhosos! Os dois são jovens muito talentosos. Estamos apostando na Bianca Bin como protagonista, atriz na qual botamos a maior fé. Quanto ao Cauã, somos grandes admiradoras do trabalho dele há muito tempo.
Duca: Eles têm dado aos personagens os atributos que imaginamos para cada um. O Jesuíno é o nosso herói, nosso Robin Hood, que não consegue fugir de sua sina. Açucena é uma moça que tem que escolher entre o amor e as suas verdadeiras origens. Pelo que já vimos os dois têm uma química forte, poderosa.
Nathália Dill e Bruno Gagliasso completam o principal quarteto amoroso. Acham que o público não está cansado das constantes personagens que eles têm vindo a desempenhar, todas elas num curto espaço de tempo? Quais as diferenças entre os personagens que vão agora desempenhar e os anteriores?
Duca: As diferenças são claras. São histórias totalmente distintas e personagens idem.
Telma: A Nathalia está em seu terceiro papel em uma novela das seis. E com o seu talento e beleza acho que mesmo que estivesse no 30º seria difícil o público enjoar dela. Além do mais, o papel dela em Cordel Encantado é muito especial, diferente de tudo o que ela já fez. A princípio pode até parecer igual, mas em dado momento, o público vai se surpreender e muito com ele! Quanto ao Bruno, a gente queria muito que ele fizesse o Timóteo. Ainda bem que conseguimos. Ele é um ator incrível.
A principal vilã da novela, Úrsula, será desempenha pela Débora Bloch.. Como é contar com uma atriz do gabarito dela, especialmente quando ela tem estado desaparecida desde “Caminho das Índias”?
Duca: A Debora é uma atriz maravilhosa e é uma honra tê-la na pele da nossa vilã Úrsula. Ainda mais em uma dupla com o também maravilhoso Luiz Fernando Guimarães
Telma: Úrsula e Nicolau são dois escroques, vaidosos, que não medem esforços para ter poder e dinheiro. Mas mesmo sendo maus, sem escrúpulos, farão os telespectadores rir muito!
Tal como nas suas novelas anteriores, “Cordel Encantado” também dará espaço para a comédia e para outras tramas importantes?
Telma: Acredito que a trama tenha os ingredientes fundamentais: uma história central forte, fôlego, personagens bem construídos, reviravoltas e muito romance, ação, aventura e humor.. Espero que o público concorde comigo. As tramas paralelas são fortíssimas. Como vocês devem saber, Duca e eu costumamos fazer as tramas paralelas não serem tão paralelas assim. Elas atravessam e interferem na trama central, de uma maneira muito dinâmica.
Duca: Temos a trama do Rei Augusto, que sofre e mantém sua humanidade, apesar de estar restrito por todo aquele cerimonial típico da corte; de Herculano, cangaceiro, homem rude; do prefeito Patácio e sua mulher Ternurinha, o casal que representa aquela política que ainda persiste no Brasil; do delegado Batoré, homem da lei, que deveria ser duro e rígido, mas é, no fundo, um fraco, patético e apaixonado; de Timóteo, que tem aquele falso verniz do dândi, mas, no fundo, é um coronel como o pai; de Dora, uma moça culta, inteligente, independente, à frente de sua época, e, ao mesmo tempo, apaixonada; de Jesuíno, um homem bom, um herói que cumpirá sua sina e virará um cangaceiro do bem, que roubará dos ricos para dar aos pobres. De Açucena, uma moça doce e ao mesmo tempo forte que ficará entre o amor de sua vida e suas verdadeiras origens; do Miguézim, que representa o lado místico do sertão. De Úrsula e Nicolau, dois vilões cheio de vaidade que passam por cima de tudo e de todos para ter poder e dinheiro...
Por que a ideia de gravar na França as cenas iniciais da trama? É mais um sinal da plena confiança da emissora no trabalho que apresentam?
Duca: Tomara que sim! Que seja um sinal de confiança! Mas nesse caso, avaliamos junto com Amora e Ricardo que era necessária uma locação, um "cenário real", para dar mais verdade aos personagens da corte de Seráfia.
Telma: Quando propusemos a novela à emissora, nós chamamos a atenção para o fato de essa novela precisar de duas viagens. Precisávamos de um castelo europeu de verdade e de um lugar paradisíaco no nordeste do Brasil. Sem essas viagens, seria difícil criar esse universo ficcional de maneira consistente.
Como é contar com a direção de Amora Mautner? E com Ricardo Waddington?
Duca: Nós estamos repetindo a parceria bem sucedida de ‘Cama de Gato’. Amora e Ricardo garantem que a nossa história seja contada da melhor maneira possível, com toda a qualidade, dedicação e competência. O público já deve ter percebido isso pelas chamadas que mostram as imagens filmadas em 24 quadros. A primeira novela que usa essa tecnologia.
Telma: A Amora é uma diretora sensível, dedicada, apaixonada e temos uma sinergia forte com ela, com seu olhar feminino. O Ricardo é um diretor muito experiente, com quem temos uma troca muito intensa e rica. Ele é exigente e quer sempre o melhor. Isso é maravilhoso.
Uma de vocês teve recentemente seu apartamento assaltado. Os ladrões levaram o computador e, nele, os primeiros capítulos da trama. Esse episódio caricato obrigou o vosso time a mexer no roteiro da trama?
Duca: Foi o apto. da Thelma. Mas não mexemos numa vírgula! O computador tinha senha.
Telma: É um baita susto ter o lar da gente invadido. Neste caso, logo quando soube que meu computador também tinha sido levado fiquei bastante preocupada, até lembrar que tínhamos cópias dos capítulos no computador da Duca e dos colaboradores. E que meu computador tinha senha...
“Cordel Encantado” substituirá no horário “Araguaia”, de Walther Negrão. É uma tarefa difícil assumir o horário agora que ele está em alta e impedir que o público rejeite a trama ou é mais fácil pegar o Ibope no chão e levar as pessoas a sentarem gradualmente em frente ao televisor e conquistá-lo?
Duca: A responsabilidade sempre é grande. O horário das seis é muito importante. É ele que estabelece o patamar de audiência, a partir do qual os outros produtos do horário nobre terão para alçar seus voos. É ela que tem a tarefa primeira conquistar e atrair o público. Talvez por isso mesmo ela deva ser muito sedutora...
Telma: Afinal, será dela a tarefa de convidar o espectador para a brincadeira e para o sonho da ficção. Assim sendo, o que não pode faltar a ela é essa atmosfera onírica, esse convite para sonhar, a partir de elementos míticos, da fábula, do conto de fadas. Mesmo quando a novela é realista, como no caso de Cama de Gato, tem que ter um pé no sonho. A nossa protagonista Rose era uma mulher pobre, batalhadora, pés no chão, mas era uma sonhadora, romântica. E teve uma trajetória mágica, de personagem de conto de fadas. Da mesma maneira, Gustavo vive um pesadelo também fabular. Outra coisa importante na novela das seis é tocar fundo no sentimento do seu público, criar empatia, usar elementos da cultura brasileira para se aproximar das pessoas. Para os espectadores se verem nos personagens e na história que está sendo contada.
As tramas que desenvolvem serão a mais curta que já levaram ao ar. Os capítulos que têm chega para contarem uma história ágil e sem barriga, tal como queriam inicialmente, ou é inferior àquilo que previram?
Telma: Um autor de novelas tem que estar preparado para a encomenda que recebe. Neste momento, estamos prontas para contar a nossa história no número de capítulos que nos foi estabelecido. Mas não somos bobas... Sempre guardamos algo na manga, para o caso desse espaço aumentar. Mas deixar a história com barriga jamais! (risos)
Duca: Em ficção tudo é possível...
Sendo essa a terceira novela em parceria, vocês sentem a necessidade cada vez maior de rumar caminhos diferentes, apresentando, cada uma, novelas a solo?
Duca: Acho que não é o momento da gente pensar nisso, né? Temos uma longa jornada em dupla, pela frente. E eu, particularmente, estou muito feliz com essa parceria.
Telma: Minha parceria com a Duca é algo muito especial. É raro conseguirmos dividir um trabalho de criação com alguém, como nós duas fazemos. Com todos os esforços físicos, mentais, emocionais e as dificuldades que estão implicados neste trabalho de escrever novela, nós chegamos a um resultado tão bom, e ainda conseguimos nos divertir muito criando juntas. Por isso, ainda que eu queira um dia escrever algo sozinha, este dia ainda não chegou. Tanto é que estamos aqui, começando esta longa viagem pelo Cordel Encantado! Estamos focadas nessa história! Super animadas, juntas e misturadas!
Fonte: Na Telinha
Notícias rápidas da TV
Viagem de volta
Depois de um tempo em Portugal, onde também tem uma casa, Aguinaldo Silva estará de volta ao Brasil neste final de semana. Lá ou aqui o seu trabalho de adiantar os capítulos de “Fina Estampa” é sempre o mesmo. Durante todo este restante de abril, a produção de “Fina Estampa” --substituta de “Insensato Coração”-- será acelerada na Globo. Também a partir dos próximos dias terão início as reuniões com os atores. As gravações começam em maio.
Time aumenta
O diretor Roberto Talma fechou outros nomes para o elenco da macrossérie “O Astro”, produção que estreia no segundo semestre. Mila Moreira, Rosamaria Murtinho, Tato Gabus Mendes, José Rubens Chachá, Maria Pompeu e Fernanda Rodrigues também foram convocados e se juntam a Rodrigo Lombardi, Carolina Ferraz, Humberto Martins, Regina Duarte, Daniel Filho, Antonio Calloni e Guilhermina Guinle, que já estavam escalados.
Aniversário
Ronaldo Fenômeno realizou na quinta a festa de seu primogênito, Ronald, 11 anos, em um bufê na região do Jardim Europa. Entre os convidados estavam Ticiane Pinheiro e Caroline Celico, mulher do jogador Kaká. Milene Domingues, mãe do garoto, não foi à festa. Segundo um amigo da família da loira, a ex de Ronaldo não foi convidada. Ontem, ocorreu a segunda festa de Ronald, organizada por Milene, na região do Alto da Lapa.
Aniversário 2
Ronaldo foi à festa organizada pela ex. Michele Umezu e Alex, o filho que acaba de ser reconhecido pelo Fenômeno, também foram ao aniversário de Ronald.
Alta
Sergio Mallandro recebeu alta ontem do hospital Barra D'or, no Rio. Mallandro estava internado desde domingo por causa de um furúnculo em uma das nádegas.
Festão
A festa de lançamento da nova novela das seis, "Cordel Encantado", que estreia na segunda, rolou até as 3h no Porto Alcobaça. O evento foi animado pelo cantor Dominguinhos. Uma das mulheres mais bonitas do local era a atriz Nathália Dill, que atraiu olhares dos rapazes e das moças por conta de seu modelito romântico.
Arrasta-pé
Por volta da 1h30, parte do elenco que curtia a festança tirou o sapato e foi para a pista. Ricardo Waddington, diretor de núcleo, e Amora Mautner, diretora da novela, dançaram um tempão juntos e muita gente ficou esperando um beijo entre os dois, mas ele não rolou no local. Ao perceber que estavam sendo fotografados na pista, Waddington pediu, gentilmente, que o profissional não fizesse mais imagens...
Arrasta-pé 2
Jayme Matarazzo também tentou se dar bem na festa. Empolgado, o filho do diretor Jayme Monjardim pediu um beijo a Flávia Rubim. A moça não deu. O rapaz insistiu e levou outro fora. Que dureza.
Especial
Ariel Jacobowitz, até o final do ano passado responsável pelo programa da Hebe, foi escolhido pelo SBT para dirigir o especial do 30º aniversário da emissora. Um piloto será gravado nos próximos dias, com apresentação de Patrícia Abravanel.
Iron Mike
Um especial sobre a carreira de Mike Tyson, com os seus grandes momentos no boxe e a decadência depois de pendurar as luvas, será o destaque do programa “Band Clássicos” que a Bandeirantes vai apresentar neste domingo, à uma da tarde. Algumas dessas lutas, com narração de Luciano do Valle e Alexandre Santos. Apresentação de Daniela Freitas.
Aventura Selvagem
Richard Hasmussen embarcou na quarta-feira para a Patagônia, onde, entre outros trabalhos, irá gravar um especial sobre leões-marinhos para o seu programa do SBT. Uma viagem bastante comemorada. Há quatro anos Hasmussen aguardava autorização para gravar nessa região natural do sul do continente.
Fechou
Vencedora do "BBB 11", Maria visitou a "Playboy" na quinta e fechou com a publicação por um bom cachê. A ex-BBB está cotada para ser a capa de aniversário da revista, em agosto.
Frisson
Mesmo com duas horas de atraso, Cauã Reymond foi recepcionado por um batalhão de fãs histéricas na festa da novela "Cordel Encantado", anteontem, em São Paulo. O galã foi sem Grazi Massafera.
Papel
Além de Fernanda Vasconcellos, Marjorie Estiano e Thiago Lacerda estão confirmados na próxima novela das seis da Globo, "A Vida da Gente", que estreará em outubro.
Desabafo
No "Raul Gil", do SBT, de hoje, Celso Portiolli afirma ter trocado um salário de R$ 2.000 em sua cidade para ganhar R$ 500 quando iniciou no canal de Silvio Santos.
Número
O último capítulo da novela "Araguaia", da Globo, marcou 26 pontos na prévia do Ibope da Grande SP. Sua antecessora no horário, "Escrito nas Estrelas", terminou com 33.
Fontes: Agora São Paulo, Coluna Zapping, Flávio Ricco, Folha.com
Bom demais...
Partiu do próprio Marcos Cripa a iniciativa de se afastar do jornalismo do SBT, com a chegada do novo diretor Alberto Villas. Precisa de tempo para se dedicar a um problema familiar. Profissional sério e respeitado, Cripa deixou as portas abertas se um dia desejar voltar.
Nem tanto...
Osmar Prado e Reginaldo Faria não foram à festa porque gravariam ontem pela manhã. Já Alinne Moraes, que faltou em todos os eventos de "Cordel Encantado", virou motivo de piada dos colegas...
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Ficamos por aqui, de olho na telinha.
Bom final de semana e até segunda!
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Twitter: @bysilver_br
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