segunda-feira, junho 15

News TV, por Marcos Silvério - 15 Jun

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Alexandre Nero dá trabalho nos bastidores


Famoso por ter vivido o Comendador José Alfredo na novela “Império”, o ator Alexandre Nero, 45, está dando trabalho nas gravações da próxima trama das 21h da Globo, “A Regra do Jogo”.

De acordo com a jornalista Fabíola Reipert, do portal “R7”, o global não estaria sabendo lidar bem com o sucesso. Nos bastidores da substituta de “Babilônia”, o artista anda de nariz empinado e não tem humildade com os colegas de trabalho.

Por conta dessa postura, o famoso já tem dado dor de cabeça para os produtores, pois não é flexível e tudo tem de ser da maneira que ele quer. Alexandre será o protagonista da história de João Emanuel Carneiro, 45, que estreia em agosto.

Fonte: Yahoo


Cláudio Lins reforça elenco de "Babilônia"


A praia do Leme, no Rio de Janeiro, foi o cenário das primeiras gravações de Cláudio Lins para a novela "Babilônia". Ele entra na novela exibida pela TV Globo como Sérgio, irmão de Carlos Alberto (Marcos Pasquim), que vai trabalhar na Souza Rangel.

O executivo terá um envolvimento com Ivan, personagem interpretado por Marcello Melo Jr. Lins foi escalado para "substituir" Marcos Pasquim, pois Carlos Alberto seria um homossexual, que teve sua história alterada após uma pesquisa realizada por um grupo de discussão de dramaturgia da Globo em São Paulo.

Em entrevista ao UOL, o ator lamentou a mudança no roteiro dizendo que a transformação do personagem de Pasquim em heterossexual desperdiçou a oportunidade de os telespectadores se surpreenderem com uma atuação improvável do galã.

"É uma pena, porque assim como aquele vilão que não tem cara de vilão, acho instigante você ter um gay que você olha e fala: 'Nossa, que 'latin lover'. O mais surpreendente seria isso. O rapaz que não tem cara, que é o galã, ser gay. É uma pena que o grupo de discussão não tenha percebido isso, tenha ficado preso... por outro lado, que bom, porque aí me chamaram [risos]", opinou o ator.

Ele acredita que o público o veja como um mocinho mais usual, por isso o choque possa ser menor em relação ao colega de trabalho, considerado um "sex symbol" masculino.

Fonte: UOL


Globo fixa "Verdades Secretas" na segunda linha de shows


Depois de muitas reuniões e especulações, a Globo definiu que não manterá a novela "Verdades Secretas", estreada na semana passada, depois de "Babilônia".

A trama de Walcyr Carrasco irá ao ar após a novela das 21h apenas nas segundas, como já acontecia nos anos anteriores. Nas terças, quintas e sextas, ela será exibida logo após os seriados "Tapas e Beijos" e "Chapa Quente" e o jornalístico "Globo Repórter".

A informação foi confirmada pela Central Globo de Comunicação. Com isso, encerram-se as especulações de que "Verdades" poderia continuar na primeira linha de shows, devido aos bons resultados e a repercussão que obteve na semana de estreia.

Na média semanal, "Verdades Secretas" fechou com 21 pontos elevando em até três pontos a faixa horária, se comparada com a última semana antes da estreia.

Além disso, a trama foi elogiada por ter uma direção muito boa e atuações de destaque, principalmente de Marieta Severo e da novata Camila Queiroz.

"Verdades Secretas", então, irá ao ar por volta das 23h15, na Globo.

Fonte: Na Telinha


Globo divulga imagens de "Além do Tempo"


A Globo divulgou algumas imagens de sua próxima novela das seis, "Além do Tempo".

Uma das fotos mostra as atrizes Louise Cardoso, Ana Beatriz Nogueira e Alinne Moraes caracterizadas para gravações como suas personagens.

Segundo o jornal Extra, Ana Beatriz será Emília, a batalhadora mãe da protagonista Lívia, vivida por Alinne Moraes.

Seu maior sonho é que a filha se torne noviça, pois entende que esta é a única forma de protegê-la de todo o mal.

Já Louise Cardoso fará Gema, melhor amiga de Emília, uma mulher simples e sempre disposta a ajudar o próximo.

"Além do Tempo" tem autoria de Elizabeth Jhin e abordará a reencarnação e o amor dos dois sobreviverá a um século.

A novela tem estreia marcada para o dia 13 de julho, substituindo "Sete Vidas".

Fonte: Na Telinha


Otaviano Costa renova contrato com a Globo


Em alta no comando do "Vídeo Show" ao lado de Monica Iozzi, Otaviano Costa acaba de renovar seu contrato com a Globo.

Agora, o novo compromisso é válido por dois anos.

Otaviano está no programa vespertino desde a reformulação em novembro de 2013, e embora a atração não tenha se recuperado naquela época, os diretores sempre aprovaram seu talento frente à ela, sendo um dos pontos positivos.

O apresentador chegou à Globo em 2009 para fazer "Caras & Bocas" e, em 2011, também atuou em "Morde & Assopra", ambas de Walcyr Carrasco, mas nunca escondeu que seu sonho era ser apresentador.

Com a má fase do "Vídeo Show", a Globo apostou em Otaviano, que 'roubou' o lugar de Zeca Camargo e passou a apresentar o "8 ou 800", game-show que o canal lançou dentro do programa para tentar recuperar a audiência.

Agora, com nova reformulação, ele e Monica Iozzi vêm se dando muito bem, recuperando os índices e alcançando grande repercussão nas redes sociais.

Fonte: Na Telinha


Globo estreará novo humorístico aos domingos


Os atores Marcelo Serrado e Eri Johnson vão liderar a nova atração nas noites de domingo da Globo, assim que terminar o "SuperStar".

Intitulado de "Tomara que Caia", Serrado e Eri vão comandar dois grupos de stand up que disputarão a preferência do público.

O humorístico estreia em julho depois do "Fantástico", com a missão de ficar na liderança isolada do Ibope, já que Silvio Santos tem vencido não raramente o reality musical "SuperStar".

A Globo vem atravessando problemas na faixa das 23h desde que Silvio Santos exibe seu dominical até a meia-noite, em 2009.

Várias atrações já foram derrotadas pelo dono do SBT, incluindo o "Big Brother Brasil".

Fonte: Na Telinha


"Caminho das Índias" volta no "Vale a Pena Ver de Novo"


Primeira novela da Globo a ganhar um Emmy de melhor novela, "Caminho das Índias" é a próxima reprise da emissora carioca na faixa "Vale a Pena Ver de Novo".

A confirmação oficial veio através de um comunicado enviado para a imprensa. A estreia está prevista para julho, logo após o término da reprise de "O Rei do Gado". A título de curiosidade, esta será a primeira reprise da Globo feita no "Vale a Pena Ver de Novo" com transmissão em Alta Definição (HD).

 "Caminho das Índias" foi produzida entre 19 de janeiro e 11 de setembro de 2009, totalizando 203 capítulos. Foi escrita por Glória Perez e teve Juliana Paes, Rodrigo Lombardi, Márcio Garcia, Débora Bloch, Alexandre Borges, Christiane Torloni, Tânia Khallil, Bruno Gagliasso, Marjorie Estiano, Ísis Valverde, Caio Blat, Antônio Calloni, Caco Ciocler, Eliane Giardini, Lima Duarte, Laura Cardoso, Osmar Prado, Nívea Maria, Danton Mello, Dira Paes, Humberto Martins, Cléo Pires, Tony Ramos e Letícia Sabatella nos papéis principais. É uma das novelas mais vendidas da história da Globo, chegando a ser exibida em pouco mais de 130 países.


A trama teve 39 pontos de média geral, mas se destacou nos números principalmente em sua reta final. O seu penúltimo capítulo, por exemplo, marcou 55 pontos de média com 59 de pico.

Em Florianópolis, no entanto, foi um fenômeno, tendo 54 pontos de média geral, atingindo picos acima dos 70 em seu fim. A novela conta a história de Maya (Juliana Paes), funcionária de um telemarketing do Rajastão, pertence a uma tradicional família da casta dos comerciantes.

Bahuan (Márcio Garcia) está se formando nos Estados Unidos, onde trabalha, mas nunca esqueceu as humilhações que passou na infância por ser um dalit (intocável) – parte do contingente humano que os textos sagrados definem como "a poeira aos pés do deus Brahma", aqueles considerados impuros e condenados a nem mesmo tocar com sua sombra um integrante das altas castas.

Este sistema já foi banido pelas leis indianas, porém não pelos costumes. Para manter a tradição, a sua família proíbe o casamento com Bahuan, e arranja um outro. Maya, então, se casa com Raj (Rodrigo Lombardi), por quem vai se apaixonando aos poucos.

Fonte: Na Telinha


"Retrospectiva 2014" vence o 'Oscar das vinhetas'


PromaxBDA Global Excellence Awards é o mais importante prêmio da categoria

As chamadas da "Retrospectiva 2014" da Globo foram premiadas nesta última semana, em Los Angeles, na entrega do PromaxBDA Global Excellence Awards, considerado o Oscar das vinhetas.

Na categoria Special News Report or Event Program Spot or Campaign, dedicada a especiais ou grandes eventos esportivos, os vídeos sobre as eleições, a Copa do Mundo, manifestações populares, seca em São Paulo e conflitos na Ucrânia levaram a medalha de prata.

A emissora também concorreu na categoria filmes, batizada de theatrical films show non television spot or campaign, com a chamada da animação infantil "Enrolados", que simulava uma linha de produtos para cabelo, como nome do filme, exibido na faixa "Cinema Especial".

A GloboNews também concorreu na categoria programas de notícias com uma chamada sobre a retomada das relações diplomáticas entre os Estados Unidos e Cuba, que simulava um chat com Barack Obama, Fidel e Raul Castro.

A premiação da PromaxBDA, associação americana que homenageia profissionais de marketing e promoção que se destacam na criação e na implementação de iniciativas promocionais para televisão, rádio e mídia impressa e eletrônica, acontece desde 1956.

A Globo já foi premiada em 2012 e 2014, com outras vinhetas consideradas as melhores do mundo.

Fonte: Na Telinha


Software de interação na TV digital é aprovado


O Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre (SBTVD) aprovou na última semana, durante reunião do Conselho Deliberativo, a adoção de uma terceira versão do software Ginga, ferramenta que possibilitará a interatividade das TVs que recebem o sinal digital.

Na comparação com as demais versões (Ginga A e B), o Ginga C terá, além de maior capacidade de armazenamento de dados – em especial aplicativos e arquivos multimídia –, uma estrutura de hardware que o colocará em condições de conexão com a internet em rede invisível, o chamado Wi-Fi.

A TV digital brasileira faz parte do Projeto Brasil 4D, que é coordenado pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Por meio dos televisores com os software Ginga instalados, será possível o acesso do cidadão a informações e serviços públicos. A ideia é levar essa ferramenta a cerca de 14 milhões de famílias beneficiadas pelo programa Bolsa Família, por exemplo.

Parte dos custos terá como origem os cerca de R$ 3,6 bilhões em recursos obtidos como forma de compensação, pagos pelas empresas de telefonia móvel que venceram a licitação da faixa de 700 Mhz.

Entre os benefícios proporcionados pelo equipamento estão a possibilidade de consultas sobre vagas de emprego, capacitação profissional e serviços públicos nas áreas de saúdem educação, segurança e transporte, além de serviços bancários.

Fonte: Na Telinha


Caio Castro é condenado a pagar multa de R$ 560 mil


Segundo informações do jornal O Globo desta segunda-feira (15), Caio Castro foi condenado a pagar multa no valor de R$ 560 mil a uma marca de relógios.

O processo de inadimplência contratual corria na 1ª Vara Cível do Fórum da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

De acordo com o jornal, a empresa alega que o ator faltou às sessões de fotos para os relógios que levariam seu nome.

Caio Castro está no ar atualmente no papel de Grego, em "I Love Paraisópolis", da Globo.

O processo cabe recurso na segunda instância.

Fonte: Na Telinha


Ator comemora sucesso instantâneo de Visky


O sucesso de Rainer Cadete na pele de Visky em "Verdades Secretas" foi instântaneo. Mais de 10 mil seguidores de um dia para o outro no Instagram, festa no Projac e pessoas gritando "Visky!!!" por onde ele passava.

De um advogado discreto a um homossexual afeminado espalhafatoso, este são dois papéis contrastantes interpretados pelo ator em "Amor à Vida" (2013) e agora em "Verdades Secretas".

Em entrevista ao jornal Extra, ele conta como foi o processo de preparação para o personagem e o sucesso de Visky.

"Assim que fiquei sabendo como ele seria, percebi que estava diante de um grande desafio. Precisava me sentir seguro em cena, então fui para a Espanha e lá fiquei dois meses estudando corpo e voz. Foi muito bom para me soltar, sempre fui tímido. De volta ao Brasil, fiz aulas de passarela e de stiletto, que é uma dança em cima do salto alto. Visky, além de booker, é professor de passarela das modelos da agência da Fanny (Marieta Severo). Eu não queria passar vergonha!", revela.

Até arrancar os pêlos, Rainer arrancou. "Para entender um pouco mais o universo feminino, eu me depilei com cera da primeira vez. Abençoadas sejam as mulheres! Era uma dor tão grande que eu gritava, queria morder a cabeça da depiladora, tadinha. Agora, só com maquininha. Eu me sinto meio que um Tony Ramos da nova geração por causa do excesso de pelos. Se Deus abençoar, vou desenvolver o talento como ele, brincou o ator, mostrando que tem bom humor.

"Eu sou simpático, mas sempre fui péssimo com piadas. Com essa preparação toda, descobri um Rainer engraçado dentro de mim. Dizem que tenho dado pinta no dia a dia. Mais do que isso, estou mais soltinho, engraçado", conta.

O sucesso, segundo ele, foi realmente imediato. "Meu Instagram bombou, com mais dez mil seguidores de um dia para o outro. No Projac, os funcionários fizeram festa comigo como nunca antes. Na Barra, eu passava pelas ruas e as pessoas gritavam 'Visky!!!' das janelas dos apartamentos. Foi uma loucura! Eu desconfiei de que Visky poderia ser um sucesso, mas só quando acontece é que a gente entende o tamanho da coisa. Fátima (Bernardes) e Ana (Maria Braga) já me ligaram querendo que eu vá aos programas delas. Estou muito feliz! É sinal de que cada lágrima que caiu quando arrancavam os pelinhos das minhas sobrancelhas valeram a pena", revela.

Quando disse ao filho que faria um personagem gay na novela, ele, com apenas 8 anos, respondeu: "O que é que tem, papai?", não fazendo nenhuma distinção sobre o fato do personagem ser homossexual.

"Fiquei muito satisfeito com a reação dele por eu ainda não ter tido essa conversa com meu filho e por ele ser essa pessoinha com tanto amor no coração, que aceita as pessoas do jeito que elas são. Aqui no Brasil as pessoas têm uma preocupação muito grande com o que o outro faz ou deixa de fazer na intimidade. A gente precisa se preocupar mais com gentileza, tolerância e amor. Isso, sim, é evoluir", se orgulha.

Fonte: Na Telinha


Coadjuvantes se destacam em “I Love Paraisópolis”


Elogios devem ser feitos a Bruna Marquezine – que vive Marizete, a protagonista de “I Love Paraisópolis”. Ela é uma Cinderela moderna, que briga pelo que quer. De uma beleza brasileira e natural, Bruna dispensa todos aqueles truques que fazem uma atriz parecer um ser inalcançável. Ou que fazem Marizete soar como uma personagem de novela mexicana. Bruna Marquezine é talentosa e carismática, e se vale apenas disso para interpretar sua heroína. E esbanja química com seus pares Grego (Caio Castro) e Benjamim (Maurício Destri).

Contudo, o que seria de “I Love Paraisópolis” sem o timaço de coadjuvantes que Wolf Maya (o diretor de núcleo) e Alcides Nogueira e Mário Teixeira (os autores) conseguiram reunir! Alguns, desconhecidos do grande público, mas com larga experiência. É novela das sete horas e, de acordo com a fórmula, o humor é imprescindível.

Para começo de conversa tem Tatá Werneck, e não se espera outra coisa, não é mesmo?! Danda, é estabanada, fala rápido e parece com o pensamento sempre avante da ação. O inglês macarrônico da personagem rende bastante. Frank Menezes, que vive o mordomo Júnior, é o que mais tem arrancado o riso. Seu bordão “favelaaaaaaada!” já é um sucesso. A dobradinha com a empregada Melodia (Olívia Araújo) é impagável. (Foto acima)

Não vou descrever as características e os méritos de cada um dos personagens/atores, porque são tantos e ficaria repetitivo. Mas como não se divertir também com Paula Cohen (Rosicler), Gil Coelho (Lindomar), Eduardo Dusek (Armandinho), José Dumont (Expedito), Mariana Xavier (Claudete), André Loddi (Paletó), Ilana Kaplan (Silvéria), Luana Martau (Mirela). Até Letícia Spiller rende sorrisos com sua vilã caricata Soraya.

O elenco de ótimos coadjuvantes se fecha com as demais interpretações, que mesclam o humor com o drama tão bem: Nicette Bruno (Izabelita), Fabíula Nascimento (Paulucha), Soraya Ravenle (Eva), Danton Mello (Cícero), Carol Abras (Ximena), Carolina Oliveira (Natasha), Françoise Forton (Isolda), Dani Ornellas (Deodora) e Paula Barbosa (Olga).

Poucas vezes se viu tantos bom talentos com personagens tão significativos e bem aproveitados em uma telenovela. Todos têm espaço na trama. Os tipos humanos muito ricos de “I Love Paraisópolis” nos fazem querer ser amigos desse povo todo. Criada a simbiose entre público e personagens, meio caminho andado está. A gente ri, torce e se emociona. Não é o que se espera de toda boa novela?

Fonte: Nilson Xavier, do UOL


Drica Moraes opina sobre conservadorismo na TV


No ar como a Carolina em "Verdades Secretas", Drica Moraes teve pouco tempo para se preparar para a novela.

Isso porque o convite veio em cima da hora, já que a personagem seria de Deborah Secco, que ficou grávida e teve que deixar a trama.

Essa foi a oportunidade de Drica voltar ao ar, após abandonar a novela "Império" no fim do ano passado, por problemas de saúde.

Em entrevista à colunista Lígia Mesquita, do jornal Folha de S.Paulo, a atriz falou sobre seu retorno à TV e deu opiniões sobre o conservadorismo, boicote e função social de um folhetim.

Drica Moraes teve apenas uma semana de preparação para começar a gravar "Verdades Secretas". Sobre esse tempo, disse: “Teve um tempo de me convencer, de ver que podia dar conta”.

Com a pouca disponibilidade para se preparar para viver Carolina, a atriz explicou: "Eu fiz uma leitura na diagonal até o capítulo 10 um pouco pra ver se eu ia dar conta daquela situação de emergência. Fiz uma conta por alto e vi que dava pra fazer sem preparações específicas porque era um personagem muito parecido comigo. Mas não teve preparação, foi mais um estudo de leitura, de buscar sutilezas, detalhes".

Questionada, ela falou sobre suas semelhanças com a personagem: "Esse amor poderoso de mãe, essa fé no afeto que todas as mães têm. Sou muito parecida com ela porque não é uma mãe distante, fria, com uma neurose específica. Ela é bem diferente da Cora ('Império'), que tinha quase uma psicose. Essa personagem é solar, é leve, é brejeira. Me sinto parecida com ela em muitos aspectos, mas chegar nisso não é fácil. A gente tem que ficar decifrando a cada cena".

Sobre as recentes reações conservadoras de parte do público às novelas, Drica Moraes bradou: "A TV deve e pode refletir a sociedade. Tem que ter limite de horário para alguns conteúdos, mas não a alienação da família. O controle remoto não tá na mão da criança, e é esse poder que os pais não conseguem mais instituir em casa. E começam a se ausentar da responsabilidade ao criticar extremamente a TV. Sou da turma que defende que as coisas possam ser ditas, com responsabilidade, e possam ser vistas sempre. Onde essas pessoas colocam o direito delas de desligar a TV, trocar de canal?".

E falou sobre um assunto que está em debate: A dramaturgia deve ter uma função social? "Ela exerce essa função querendo ou não, porque você tá ali jogando luz sobre algumas coisas. A TV é sempre referência de conduta, de valores, de moda. Dentro desses horários reservados para exibição de certos conteúdos tem mais que mostrar o ser humano inteiro, completo. E a função dos pais e da família é não terceirizar a educação do filho, mas dividir com a televisão, com os professores, a escola, os valores que são demonstrados".

Por fim, "Verdades Secretas" aborda o mundo da moda e fala sobre o "book rosa", que é uma lista de modelos que aceitam se prostituir. O tema é forte e a novela conta com muitas cenas sensuais, mas Drica Moraes não teme um boicote do público.

"Penso em fazer meu trabalho. Eu tenho um filho de seis anos e falei pra ele que essa novela não iria ver. Deixei ele ver uns pedaços do primeiro capítulo pra saber onde eu trabalho, com a combinação de que determinadas coisas ele não veria. Aqui em casa tem cumplicidade e mãe que manda e filho e que obedece", finaliza.

Fonte: Na Telinha


Cazuza é homenageado na Praia do Arpoador


Para músicos, homenagear Cazuza e o Circo Voador é ir contra caretice atual

 Foi como embarcar num DeLorean que levava diretamente para o verão de 1982. Quem não viveu essa época teve a chance de testemunhar pela primeira vez a lona azul do Circo Voador em seu lugar de origem, a praia do Arpoador, no Rio de Janeiro -embora o clima de revival de um Dia dos Namorados chuvoso nem de longe indique que já houve ali um dos maiores caldeirões culturais do país. Criado em homenagem aos 30 anos de "Exagerado", primeiro single solo de Cazuza, o evento mantém até domingo uma programação extensa, que começou com uma homenagem ao cantor na noite de estreia, na última sexta-feira (12).

Enquanto o coletivo de DJs Vinil é Arte abria a programação, Lucinha Araújo, mãe de Cazuza, contava que o tributo ao filho no lugar onde ele começou sua trajetória artística tinha um significado especial. "Os fãs devem estar adorando. Eu, com 10 stents e um marcapasso, tenho que me segurar. É a prova de que ele fez muita coisa boa e continua superatual. Meu filho era uma força da natureza, cada vez mais sinto isso", declarou.

Passava pouco das 22h quando Emílio Dantas, que deu vida ao cantor no musical "Cazuza - Pro Dia Nascer Feliz, o Musical", aqueceu a plateia cantando um apanhado com alguns dos maiores sucessos de sua carreira. A trintona "Exagerado" abriu a apresentação, que durou cerca de cinquenta minutos. Em seguida, hits da época do Barão Vermelho como "Maior Abandonado", "Bete Balanço", "Pro Dia Nascer Feliz" e "Por Que a Gente É Assim?" se juntaram a clássicos da carreira solo do artista, como "Ideologia", com um arranjo diferente, criado para o musical, e "O Tempo Não Para". Mas foram os versos ácidos de "Brasil", precedidos de um pequeno discurso do ator-cantor, que arrancaram mais aplausos da plateia.

"Nunca imaginei que me apresentaria no Circo Voador, aqui no Arpoador, mais de 30 anos depois. Com a turnê do musical estamos fazendo apresentações em praça pública, no Rio vai ser nos Arcos da Lapa. Mas meu lado Cazuza ficou um pouco triste por não ser na praia. Aqui é um espaço sagrado", afirmou Emílio, no backstage.


Formada por Toni Platão, Liminha, João Barone, Dado Villa-Lobos e Kassin, a banda Todos os Envolvidos encerrou a noite com uma seleção de sucessos do rock nacional da década de 80 que empolgou os mais saudosistas. O repertório lembrou Titãs ("Diversão", "Sonífera Ilha" e "Flores"), Paralamas do Sucesso ("Ska" e "Meu Erro") e Ultraje a Rigor ("Inútil" e "Ciúme"). A Legião Urbana também foi bem representada com "Ainda é Cedo", "Tempo Perdido" e "Geração Coca-Cola" - as duas últimas com Dado assumindo os vocais e realizando um sonho de adolescência.

"Não pude estar aqui em 82 porque repeti de ano. Tinha 16 anos e meus pais não deixaram. Um ano depois, toquei no Circo já na Lapa, no primeiro show da Legião no Rio", conta o guitarrista, que morava em Brasília. Ele, que foi um dos convidados por Liminha a regravar a música "Exagerado" em seu 30º aniversário, diz que o evento representou um pouco do espírito do cantor. "Ele hoje com certeza estaria na contramão da caretice, dessa coisa reacionária. Duas velhinhas não podem se beijar na novela porque a bancada da igreja disse que não pode? Não sei onde isso vai parar", afirmou.

Barone, que também era "muito garoto" para ter se apresentado sob a lona original, lembrou a importância do local para o movimento artístico da época. "Isso aqui foi um marco porque estávamos vivenciado um período de liberdade de expressão, depois de anos de ditadura, de censura. Nos tempos que estamos vivendo é preciso relembrar isso. A sociedade está ficando retrógrada. Não podemos perder a ternura", declarou o baterista.

Antes de interpretar "Exagerado", Toni também reforçou, no palco, que as homenagens ao cantor e ao tradicional espaço cultural é ir contra a caretice atual. "Celebrar os dois é apostar que ainda existem pessoas de mentes abertas", disse o vocalista, que ainda interpretou os hits "Should I Stay or Should I Go?", do The Clash, e uma versão rock'n'roll de "My Way", famosa na voz de Frank Sinatra.

Ao fim do show, o cantor chamou Lucinha ao palco, que lembrou dos 25 anos de morte do filho, mesmo período em que coordena a Sociedade Viva Cazuza, sustentada em boa parte por direitos autorais. Pouco antes do bis ("O Tempo Não Para"), que acompanhou do palco, cantando junto, ela resumiu a noite: "Cazuza deve estar se divertindo".

Fonte: UOL


5 novelas da Globo que foram sinônimos de fracasso

Recentemente, a Globo vem passando por alguns problemas com suas novelas. Na verdade, com uma delas, mas não é a primeira vez que isso acontece.

Ao longo de seus 50 anos, a emissora acumula erros e acertos na teledramaturgia. Alguns destes erros, serviram para que a rede nunca mais os repetisse, mas de qualquer maneira entraram para a história e animaram a concorrência.

Listamos a seguir cinco folhetins globais que foram sinônimos de fracassos:



5. As Filhas da Mãe

Nem mesmo um elenco estelar (Fernanda Montenegro, Raul Cortez, Cláudia Raia, Thiago Lacerda, Tony Ramos, dentre outros) foi capaz de segurar a audiência da novela das 19h que estreava em 2001, "As Filhas da Mãe".

Com autoria de Silvio de Abreu, a trama apostou numa linguagem inovadora, com atores que falavam diretamente para a câmera com um rap que ajudava a contar a história. Não colou.

Enquanto esteve no ar, o folhetim global teve a concorrência de "Carinho de Anjo", que fazia enorme sucesso no SBT. Dentre as adversidades apontadas pela Globo, estava, além do êxito mexicano, o racionamento de energia enfrentado pelos brasileiros na ocasião.

No entanto, a rejeição do público a algumas inovações como a condução da narrativa era evidente. A trama chegou ao fim com 10 semanas (três meses e meio) antes do previsto.

O autor Silvio de Abreu disse por diversas vezes na época que sua novela foi rejeitada pelas classes DE porque eles não entendiam nada.



4. Bang Bang

Não há como não se recordar de "Bang Bang" no quesito novelas que foram um fiasco.

Estreando em 2005 e assinada por Mário Prata, a trama teve rejeição imediata. Com o velho oeste como pano de fundo e Fernanda Lima como protagonista, o próprio autor desistiu de continuar escrevendo "Bang Bang" com menos de três meses no ar, passando o bastão para Carlos Lombardi, na tentativa de rever os péssimos índices no Ibope.

Para piorar, a Record crescia de maneira desenfreada com "Prova de Amor" e o SBT apostava na adolescente "Rebelde". Sendo cercada por todos os lados, a novela não perdeu o primeiro lugar, mas serviu para que a Globo nunca mais inovasse a tal ponto.



3. Suave Veneno

De Aguinaldo Silva, "Suave Veneno" estreou em 1999 e não caiu nas graças do público.

O momento foi parecido com o que vive "Babilônia" atualmente, virando a história de cabeça pra baixo e fazendo atores regravarem cenas para dar um ritmo mais alucinante e dinâmico à trama.

Com assassinatos inesperados e reviravoltas dentro da história, "Suave Veneno" não conseguiu reverter o fracasso que assolou o folhetim por longos oito meses.

O "Programa do Ratinho", do SBT, que no final da década de 90 apostava muito em jornalismo, bizarrices, mundo cão e baixaria, chegou a encostar diversas vezes em "Suave Veneno", que só não perdeu a ponta porque, de fato, há o hábito do telespectador em acompanhar novelas da Globo, seja ela qual for.



2. Em Família

A última novela de Manoel Carlos foi realmente uma tragédia.

Tão emocionante quanto ver a grama crescer, "Em Família" afugentou os telespectadores, e embora tivesse uma boa história para contar, Manoel Carlos se perdeu completamente com tantas tramas paralelas e acabou não contando nenhuma.

Com muita Bossa Nova e paisagens típicas do Rio de Janeiro, "Em Família" não animou nem os fãs mais entusiastas do autor, naufragando a audiência do horário das 21h.

Terminou com o pior desempenho da história de uma novela das 21h.



1. Babilônia

"Babilônia" ainda não terminou, mas já pode ser considerada um fracasso irreversível.

Com uma temática forte e com foco na vingança e personagens deste estilo, o folhetim logo foi rejeitado pelo público e líderes religiosos, que iniciaram um movimento de boicote, principalmente por conta do beijo gay no primeiro capítulo protagonizado por duas atrizes veteranas - Nathalia Timberg e Fernanda Montenegro.

Com os números em baixa, diversas cenas foram regravadas, com mudanças de rumos de personagens, enquanto outros ficaram sem função alguma dentro da história. Em vão.

A audiência de "Babilônia" continua baixa, não raramente ficando atrás de "I Love Paraisópolis", exibida na faixa das 19h, onde o número de televisores ligados é menor.

Com dificuldades para chegar aos 30 pontos de média, a trama de Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga foi encurtada em quase um mês e dará lugar à "A Regra do Jogo", de João Emanuel Carneiro, no final de agosto.

Fonte: Na Telinha

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Ficamos por aqui, de olho na telinha.

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