segunda-feira, maio 16

News TV - Segunda

> Notícias da TV, por MARCOS SILVÉRIO <


Chico Anysio critica a "Escolinha do Gugu"


No início da noite deste domingo (15), estreou na Record a "Escolinha do Gugu", dentro do "Programa do Gugu".

Numa sala de aula recheada de talentos, humoristas já conhecidos do grande público como Castrinho (Seu Geraldo), Marcos Plonka (Samuel Blaunstein), Geraldo Magela (Magela), João Elias (Salim Muxiba), Eliezer Motta (Seu Batista) e Orival Pessini (Patropi), entre outros, dividem espaço com as novatas Syvia Design (Dona Sylvia), Geisy Arruda (Dona Geisy), Cintia Santos (Índia Potira), Vanessa Zotth (Dona Fifi de Assis) e Cacau Colucci (Dona Linda Rosa).

Pelo Twitter, o humorista Chico Anysio criticou o quadro. "Esse negocio da escolinha eu sinto pena dos ’criadores’. Menos mal que estão gerando emprego para comediantes".

O formato da "escolinha" foi popularizado por Chico Anysio, na Globo. "A Escolinha do Professor Raimundo" retratava o cotidiano de uma engraçada sala de aula, comandada por Anysio e com vários alunos, que faziam rir o público de casa.

O formato revelou vários humoristas, como Tom Cavalcante.

Audiência - A estreia da "Escolinha do Gugu" alcançou boa audiência para a Record. O quadro registrou 14 pontos de média, garantindo o segundo lugar isolado para a emissora, segundo dados prévios do Ibope na Grande SP.

Em seu horário fechado, o "Programa do Gugu" teve um dos melhores desempenhos do ano com 12 pontos de média e picos de 18.

O diretor da "Escolinha", Homero Salles, agradeceu a audiência da estreia: "Brigaduuuu pela audiência da ESCOLINHA...arrebentou...e esta foi a primeira gravação....todo mundo frio ainda...com o tempo melhora mais", disse no Twitter.

Na sequência, ele contou que estava em uma pizzaria comemorando a estreia. "Comemorando a estreia da ESCOLINHA...ela vai gerar empregos e isso é muito bom", twittou.

Fonte: na Telinha


Record poderá ter o seu "Vídeo Show"


A alta cúpula da Record deve aprovar, dentro de poucos dias, a criação de um programa nos moldes do "Vídeo Show", segundo informa a coluna Canal 1. O formato está em projeto há algum tempo e deverá sair do papel em breve.

A ideia da emissora é que o novo programa seja semanal - até mesmo devido ao pouco conteúdo a ser comentado - e seja transmitido aos sábados. Outra possibilidade existente é que a produção seja montada no Rio de Janeiro, sendo assim a primeira atração do núcleo artístico a ser veiculada em rede nacional feita diretamente da cidade carioca.

Em tempo - Essa não é a primeira vez que a Record cogita montar uma versão própria do "Vídeo Show". Durante alguns anos, formou-se no RecNov uma ala que defendia a ideia, com o intuito de divulgar as produções da casa. Tiago Santiago, hoje no SBT, foi um dos principais defensores do programa e inclusive alegou a rejeição do projeto como uma das causas de sua saída.

Assim como não é a primeira vez que o projeto está em pauta, também pode-se dizer que não é inédito o investimento da Record em programas deste molde. No final da década de 90 a emissora levou ao ar o "Zapping", que mostrava o dia dia dos bastidores dos programas da casa. Atualmente o título é usado na Record News.

Fonte: na Telinha


Eunice tenta tirar proveito do casamento de Léo


Ambiciosa, Eunice (Deborah Evelyn) vai tentar tirar proveito do casamento de Léo (Gabriel Braga Nunes) com Marina (Paola Oliveira) em "Insensato Coração".

No dia da cerimônia de união dos dois, Eunice vai cobrar de Léo algum tipo de retribuição por ter ajudado o vilão a mentir sobre a morte de Irene (Fernanda Paes Leme). "Eu fiz o que você pediu, fiz a Marina acreditar que o Pedro (Eriberto Leão) matou a Irene, sei muito bem o quanto a minha ajuda foi importante", dirá.

E cobra: "Espero uma retribuição. Você sabe da situação do Júlio (Marcelo Vale), e você tem uma posição importante no banco Cortez, ou quem sabe, agora, no grupo Drumond".

Sem paciência, Léo responde: "Eunice, eu vou me casar daqui a pouco, é uma noite de festa, celebração, felicidade. Não é hora de conversas, digamos, mercenárias. Outro dia, no banco, talvez eu até me disponha a ouvir o que você tem pra me dizer. Agora, não. Espero que você esteja bem servida".

Eunice ainda dará muito trabalho para Léo.

Fonte: Na Telinha


Aguinaldo Silva parabeniza Tiago Santiago


Na última quinta (12), foi ao ar o primeiro beijo gay da teledramaturgia brasileira, em "Amor e Revolução".

Em seu blog, o novelista Aguinaldo Silva parabenizou o colega Tiago Santiago: "Eu já tentei algumas vezes e sempre levei os maiores passa-foras, já desisti há muito e decretei: beijo gay agora só se for na minha casa. Palmas também para Silvio Santos, que deve ter visto a cena, soltado um ho-ho-ho daqueles e decretado: libera!”.

Em "Senhora do Destino" (2005), escrita por Aguinaldo, Bárbara Borges formou um casal gay com Mylla Christie. Elas moravam juntas, porém o beijo nunca rolou. “Jennifer e Eleonora tiveram muitas cenas em que se cumprimentavam com beijo ‘selinho’. Ao meu ver, foi um grande passo na história da teledramaturgia. As duas acabaram juntas e com um filho adotivo”, lembra Bárbara.

Tiago Santiago promete ousar ainda mais em "Amor e Revolução". Segundo o jornal Extra, o autor quer escrever uma cena de sexo para as protagonistas do beijo - Marcela (Luciana Vendramini) e Marina (Giselle Tigre) -, mas a decisão será do telespectador, por meio de uma enquete. “Isso só vai acontecer se o público votar para Marina ficar com Marcela”, diz.

Fonte: Na Telinha


Rádio CBN estreia quadro GLS


A partir deste domingo (15/05), a rádio CBN terá um espaço dedicado à diversidade sexual e ao universo GLS. No programa CBN Mix Brasil, os apresentadores André Fischer e Petria Chaves irão falar dos diversos assuntos que pulsam no mundo gay.

Comportamento, política, cultura e tendências são alguns dos temas. "É um espaço inédito para tratar da questão da diversidade, uma oportunidade da comunidade gay se ouvir e se encontrar em um veículo sério e também do grande público de entrar em contato com esta realidade", diz Fischer. Ele é diretor do Festival MixBrasil de Cinema da Diversidade Sexual - que já está em sua 18ª edição -, editor do portal MixBrasil (pioneiro e maior site GLS da América Latina) e da revista Junior.

Voltado não apenas para o público GLS, o programa é direcionado a todos que buscam uma sociedade mais plural e que acolha as diferentes opções de vida dos indivíduos. "Os gays, as lésbicas e os simpatizantes estão cada vez mais inseridos e queremos que essa parcela da população não fique restrita apenas ao noticiário policial, de agressões e manifestações como temos assistido nos últimos tempos", diz Petria Chaves.

O “CBN Mix Brasil” será apresentado aos domingos, entre 22 e 23h.

Fonte: Yahoo


Produção do "Domingo Legal" segue abalada


Nesta última semana, uma bomba estourou nos bastidores do "Domingo Legal", do SBT.

Uma auditoria interna apontou que um funcionário da emissora teria feito uma reforma completa em sua casa com recursos desviados da produção do quadro "Construindo um Sonho".

Essa auditoria resultou na demissão de quatro profissionais do "Domingo Legal", entre eles o diretor Dirlan Jorge, que tinha mais de 17 anos de SBT.

Segundo o colunista Daniel Castro, nos últimos dias houve um sentimento de revolta contra as demissões, já que apenas um dos quatro teria desviado material. Os outros três, na verdade, teriam descoberto o rombo.

Oficialmente, o SBT confirma as demissões na produção do "Domingo Legal", porém nega qualquer relação com as fraudes. A emissora sustenta que os profissionais foram dispensados em um processo de reformulação da equipe do programa.

Fonte: Na Telinha


Promoter David Brazil será enredo da Grande Rio em 2012


Nascido numa favela do Recife, há 3 anos David Brazil mora num apartamento de R$ 1 milhão e 200 mil - quitado em três anos - em frente à praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Mensalmente dá uma ajuda financeira a seus oito sobrinhos e é recebido como estrela quando visita os parentes em Pernambuco.

Depois de uma infância pobre e miserável, aos 18 anos ele se mudou para o Rio de Janeiro e teve seu primeiro trabalho como caixa de um restaurante. De lá pra cá não parou mais. Hoje, além do trabalho como promoter de uma famosa churrascaria há 16 anos, David tem um programa de rádio, escreve uma coluna num jornal popular e trabalha numa atração dominical do SBT.

“Tenho certeza que Deus, diante de milhões, colocou o dedinho na minha cabeça e falou: esse é meu e vou tomar conta dele. Porque eu tinha tudo para dar errado: sou gay, gago paraíba, pobre, pintosa... Sou apenas um escolhido de Deus.”

David não será o único homenageado, mas terá um carro criado especialmente pra ele, dentro do enredo da escola que terá como tema a superação.

Com informações do EGO


"Mulher Invisível" separa atrizes gêmeas


Chegou a hora de romper os laços. Depois de atuar ao lado da irmã gêmea Michelle em diversos trabalhos, Giselle Batista inicia seu primeiro trabalho de destaque longe dela em "Mulher Invisível", série da Globo que estreia no próximo dia 31. "É importante que façamos produções sozinhas também. Sabemos disso e levamos numa boa", garante ela, que concorreu com a irmã ao papel da moderninha Mana, nome de sua personagem.

Na série, baseada no filme de mesmo título, Mana aparece para balançar a relação de Pedro (Selton Mello), com sua namorada imaginária (Luana Piovani). O galã vai sozinho a uma boate e a garota aproveita para investir nele. Mas, apesar de no início gostar, Pedro se arrependerá por conta das loucas atitudes da menina. Assim, começa a arquitetar uma maneira de tirá-la de sua vida sem que sua amada, a mulher invisível, se dê conta.

Para interpretar a louca Mana, Giselle teve que mudar o visual. A atriz aparece com um aplique no cabelo, que ficará bem comprido. A cor continua loura, mas o visual será bem diferente do usual. "Ela tem um look mais sujo, de garota da 'night'. Não é tão arrumadinha como eu", compara a atriz de 25 anos.

E as diferenças não estão só na aparência. Segundo a atriz, o perfil da personagem não se iguala em nada ao seu, o que ajuda no trabalho. Giselle, que interpretou uma personagem muito próxima dela em "Clandestinos – O sonho começou", peça de João Falcão adaptada para uma série pela Globo. Ela contracenava com sua irmã e a dupla vivia o dilema de serem atrizes, mas quererem se diferenciar para o mercado.

Graduada em artes cênicas pela Uni-Rio, a atriz agora procura mais do que estabilidade - ela quer bons personagens. Sempre vinculada à irmã, Giselle pretende mostrar-se como uma atriz independente e que é capaz de fazer papéis complexos. "Estudei para isso e acredito que seja um grande diferencial na minha geração", opina ela, que também estuda violão na Escola de Música Villa-Lobos, no Centro do Rio de Janeiro.

Fonte: Folha


Bruno Abrahão troca a carreira pelos estudos


Bruno Abrahão começou a trabalhar cedo e, aos 10 anos, comoveu o país como Zeca, filho de Alexandre Borges em "Celebridade". Depois, ainda vieram outras novelas, como "América", e filmes ao lado da Xuxa. De uns tempos para cá, mais crescido, Bruno trocou os holofotes pelos cadernos. Ele quer voltar a atuar, mas se dedica atualmente, quando acaba de completar 18 anos, ao vestibular: "O tio da minha namorada me apresentou à arquitetura. Quero conciliar a carreira de ator com essa nova paixão".


Fonte: Jornal Extra


Armando Babaioff é defensor da sustentabilidade


Armando Babaioff sabe que as pequenas atitudes que toma em casa já podem ajudar na preservação do meio ambiente. O ator, de 29 anos, contou o que costuma fazer em seu apartamento em Copacabana, no Rio de Janeiro, para diminuir os impactos do que consome na natureza.

"Evito deixar os equipamentos eletrônicos na tomada se estão fora de uso. Quando fico em casa, acendo apenas a luz do ambiente em que me encontro. Por exemplo, se estou lendo um livro fico só com uma lâmpada acesa e deixo os outros cômodos apagados. O mesmo acontece quando estou decorando textos ou usando o computador. Sempre passo apagando as luzes dos lugares que não estão ocupados, e os acendo quando há necessidade", disse.

Morando sozinho desde 2004, quando deixou a casa dos pais para se dedicar à carreira, atualmente ele divide o apartamento com a irmã, Sara, dois anos mais nova. E diz que se vira bem no fogão. “Adoro cozinhar. Minha especialidade é macarrão, de todos os tipos". Mesmo com o fim das gravações da novela "Ti-ti-ti", na qual se destacou interpretando o surfista homossexual Thales, Babaioff tem parado pouco em casa, por conta do espetáculo "A Escola do Escândalo”, dirigido por Miguel Falabella e que fica em cartaz no Rio de Janeiro até junho, quando passará a ser apresentado em São Paulo. No tempo livre, ele não descuida dos hábitos sustentáveis.

"Procuro usar os eletrodomésticos de forma inteligente. Acumulo a roupa suja a semana inteira antes de colocar na máquina de lavar, assim não preciso ligá-la à toa, aproveitando melhor sua capacidade. Já via esses pequenos exemplos em casa, em um tempo em que não se falava de sustentabilidade como agora. Meu pai lavava o carro com um balde, não usava mangueira. Isso de certa forma ficou na minha cabeça e me incentivou aos meus atos de hoje", recorda o pernambucano, que com 9 anos se mudou para o Rio de Janeiro com a família.

No prédio onde mora, a onda da reciclagem também pegou. "Há dois ou três anos, houve a iniciativa de implantar a coleta seletiva. Então separamos o plástico, papel, vidro e metal e, dentro de uma outra lixeira, só colocamos o material orgânico. Os recicláveis ficam no corredor e são recolhidos uma ou duas vezes por semana", explica.

Em suas atividades de lazer, ficar em casa não é prioridade. "Vou muito ao cinema, à praia no fim de tarde e início de noite, cachoeira, à Lapa, encontro meus amigos, almoço no Centro do Rio no fim de semana", enumera o ator que, além de "Ti-ti-ti", tem as novelas "Duas Caras" (2007) e "Páginas da Vida" (2006) no currículo.

Fonte: Revista Quem


Sucesso dos “remakes” questiona a qualidade das novelas


Sucesso na década de 1970 por popularizar o mistério do tipo "quem matou?", a novela "O Astro", da Globo, volta à grade da emissora em julho em formato de série e promete aguçar a curiosidade do público com novo assassino.

Outro remake, o de "Ti Ti Ti", na faixa das 19h, reavivou outra trama antiga, sem o suspense, mas com humor, e acabou em março com média de 30 pontos de audiência. Uma marca considerável para o horário. Cada ponto equivale a 58 mil domicílios na Grande São Paulo.

Na mesma onda de novelas antigas, "Vale Tudo", de 1988, reapresentado no Viva, voltou a causar furor com a pergunta: "Quem matou Odete Roitman?".

Assim, há quem se pergunte se a moda não representaria um hiato de inventividade da dramaturgia atual.

Para Marcílio Moraes, presidente da Associação dos Roteiristas com passagem pela Globo e atualmente na Record, não há por que ser contra remakes de sucesso.

"Se muitos forem produzidos, isso pode indicar falta de criatividade dos autores atuais ou de ousadia dos executivos", ressalta.

Base - Mauro Alencar, doutor em teledramaturgia pela USP, vê com bons olhos as releituras. "É fundamental mostrar às novas gerações, com linguagem atualizada, a base de novelas responsáveis pela sedimentação do gênero", diz.

"A televisão sempre fez [remakes], não vejo novidade nisso", diz Silvio de Abreu, autor da Globo.

Porém o excesso de tramas antigas no ar pode ser um reflexo de uma crise de identidade da produção atual.

O autor Lauro César Muniz, ex-Globo e atual Record, é defensor de capítulos mais sucintos, como acontecia na década de 1980, com menos núcleos e personagens e roteiros mais detalhados.

"Se a novela não tiver uma linha central nítida, o interesse cai, gera 'barrigas' que afastam o público", diz, referindo-se ao excesso de cenas dispensáveis, como paisagens, flashbacks e apelações.

Visão diferente tem Abreu, famoso por folhetins complexos que causam grande expectativa pelo final, como "A Próxima Vítima" (1995) ou "Passione" (2010).

"Mais tramas e mais personagens proporcionam mais ação sem ferir o andamento."

Tiago Santiago, autor de "Amor e Revolução" (SBT), diz ser "besteira" acreditar que a qualidade piorou. "As novelas dessa geração não são piores, faremos nossas obras-primas."

Fonte: Folha


Glória Perez revela segredos em ‘Cenas de um Autor’


Magérrima e bem-humorada, Glória Perez foi sabatinada segunda-feira no Solar de Botafogo dentro do projeto ‘Cenas de um Autor’, do Instituto Montenegro e Raman. Antes de subir ao palco para ser entrevistada pelo ator Thiago Mendonça e responder às perguntas da plateia, a autora recebeu a coluna no camarim. “Eu fiz minha parte como escritora e cidadã. Pena que em ‘América’ não foi ao ar, mas fico feliz que tenha acontecido agora porque já era hora”, diz, referindo-se ao primeiro beijo gay em uma novela, que será finalmente exibido em ‘Amor e Revolução’, trama escrita por Tiago Santiago no SBT, hoje. “Não fiquei com inveja. Pelo menos o primeiro gravado foi o meu”, brincou.

De férias até julho, Glória deu pistas sobre um dos temas que pretende abordar em sua próxima história. “Pretendo falar sobre o judaísmo, mas ainda tenho minhas dúvidas”, adianta. Sobre seu método, ela fez uma revelação inusitada. “Escrevo sempre em pé, olhando o mar. Se escrevo sentada, vou ficando torta e acabo tendo dores de coluna. Em pé, não sinto dor”.

Perguntada sobre o que gosta de ver na TV em seu tempo livre, a resposta estava na ponta da língua. “Não assisto a novelas quando estou de férias, porque se não fico curiosa para saber o que vai acontecer no dia seguinte e aí deixo de sair e ver meus amigos. Além disso, teria que ser internada por querer fugir do mundo real o tempo inteiro”, diverte-se. A plateia, formada por estudantes de teatro e atrizes como Teresa Seiblitz, Françoise Forton e Priscila Camargo, foi às gargalhadas. Ao final, Glória foi ovacionada e saiu com a bolsa — uma linda Vuitton — repleta de currículos e DVDs de jovens que sonham com uma chance na televisão.

MERCHANDISING SOCIAL. “Eu introduzi a consciência social nas novelas, talvez essa seja a minha maior contribuição. Isso começou em ‘Partido Alto’, que escrevi com o Aguinaldo Silva, em 1984. Tinha uma personagem, a Dona Sulamita, que morava no bairro do Encantado. Aí, fiz um contato com a associação de moradores do bairro, para saber como era morar lá. Descobri uma dificuldade absurda de deslocamento, naquela época não havia linha de ônibus direto para a região. Abordei isso na novela e Encantado ganhou uma linha de ônibus. Tomei gostinho e não parei mais”.

PIONEIRA. “Sou internauta de carteirinha. Tenho Twitter, Facebook, blog e até hoje uso o Orkut. É só lembrar que, em 1995, ‘Explode Coração’ foi a primeira novela a falar de Internet. A cena do cigano encontrando sua amada é um Skype jurássico. Na abertura também havia elementos que remetiam a uma espécie de touch screen da era das cavernas”.

MÉTODO. “Mantenho uma média de 18 a 24 capítulos de frente e só crio sozinha. Acho incríveis meus colegas que têm seis, sete assistentes. Eu não conseguiria dividir minha fantasia. Escrevo entre seis e sete horas por dia, o que dá uma média de 32 cenas e seis capítulos por semana. Claro que tem dia que não quero escrever, que nada acontece e que a página fica em branco. Mas é só lembrar que, se não escrever 32 cenas num dia, no seguinte serão 64. Daí a inspiração chega rapidinho”.

HERANÇA. “Meu neto, Henrique, garante que quer seguir meu caminho e ser escritor. Ele tem apenas 8 anos, mas adora escrever histórias. Um dia, ele me veio com um texto em alemão, acredita? Tinha umas cento e poucas palavras e, como eu não entendo nada de alemão, ele leu pra mim. Comigo foi mais ou menos assim: na idade dele, eu adorava ouvir conversas dos adultos. A primeira história que escrevi foi mais ou menos nessa idade. Foi uma poesia contando como eu nasci. Minha mãe guardou esse texto um tempão. Era péssimo, mas foi engraçado”.

PRECONCEITO. “Os críticos de TV têm medo de assumir que gostam de TV e os atores também. É como se só fizessem televisão porque têm que sobreviver. Parece que eles só se realizam com o cinema e o teatro, considerados artes mais nobres. Isso tem que acabar. A TV é o que há de mais poderoso em termos da memória de um país. As novelas nos ajudam a contar nossa história e preservam nossa memória”.

SAUDADE. “As personagens que crio devem estar vivendo em algum planeta. Às vezes, penso em escrever um último capítulo pra saber se, por exemplo, a Jade foi feliz com o Lucas. Quando a novela acaba, dá um vazio enorme. É como se fosse um Titanic, onde morrem todos os seus conhecidos”.

Fonte: Jornal O Dia


Notícias rápidas da TV


Bom começo
O infantil “Carrossel Animado”, agora comandado pelos palhaços Patati e Patatá, diariamente, nas manhãs do SBT, já atrai um bom retorno comercial. Isso, futuramente, poderá provocar investimentos no próprio programa. 

Pensando no elenco
Daniel Filho já está totalmente envolvido com a produção de “As Brasileiras”, o seu próximo trabalho na Globo. Por enquanto, tudo no começo. Entre as cogitadas para os diversos episódios já aparecem as atrizes Regina Duarte, Leandra Leal e Juliana Paes.

"Macho Man"
A série "Macho Man", estrelada por Jorge Fernando e Marisa Orth, vai ter uma segunda temporada. A informação é da colunista Keila Jimenez e foi publicada na Folha desta segunda-feira (16).

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